A Quinta fica situada a 15 Kms de Penafiel e a 38 Kms do Porto.

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Entre-os-Rios situa-se junto do rio Douro, debruçado na foz do rio Tâmega, e é um caso à parte no panorama das ocupações humanas do concelho de Penafiel, sobressaindo a sua qualidade, originalidade e densidade histórica.

Sem irmos mais atrás no tempo, podemos dizer que além da ocupação amuralhada da Época romana documentada no Côto da Cividade e da via que aqui cruzava o Douro, lembramos que estas velhas terras da Anégia, com a capital num cabeço do alto da freguesia de Eja, foram, no século IX, sede de uma importante civitas que dominava um extenso território para lá dos rios, compreendendo os actuais concelhos de Gondomar, Paredes, Penafiel, Marco de Canaveses, Baião, Castelo de Paiva e Arouca. Estrategicamente colocada sobre uma indispensável via de penetração, muitos dos castelos tutelados por esta civitas tornar-se-ão, a partir do século XI, cabeça das novas terras, com que se organizará duradouramente todo este território.

No século XIII a actual freguesia de Eja encontrava-se ainda repartida pelas paróquias de Santa Maria, que compreende as terras mais altas e de acentuada feição rural, de S. Miguel, de que nos ficou a igreja românico-gótica, monumento nacional, mais chegada às fainas ribeirinhas e S. Salvador, além Tâmega.

O lugar de Entre-os-Rios, apoiado na vontade nobre que o organizou em couto na primeira metade do século XIII, atraindo cem povoadores, era dos raros exemplos no Noroeste de ocupação aglomerada e arruada em meio rural. Por isso o designavam por burgo ou rua.